A busca incessante pela ausência de falhas ou erros. Assim podemos definir de forma simples pessoas perfeccionistas. Agora faça a sua autoanálise e veja se você é um professor perfeccionista:
1. Você sempre tentou agradar os outros (alunos, coordenação...)
2. Você sabe que a busca pelo perfeccionismo está te prejudicando, mas você acha que isso é apenas o preço que precisa pagar para ser um excelente professor.
3. Você é um grande procrastinador.
4. Você é altamente crítico de outras pessoas.
5. Para você, é tudo ou nada.
6. Pensa que as suas aulas nunca estão boa o suficiente.
7. Você sabe que não adianta chorar sobre o leite derramado… mas você chora mesmo assim.
8. Você leva tudo para o lado pessoal.
9. Você nunca "atinge o seu objetivo" totalmente.
10. Você tem uma alma culpada.
Além disso, os perfeccionistas preocupam-se com detalhes mínimos e exagerados que passariam despercebidos por qualquer outra pessoa.
Agora se questione:
Será que o meu nível de cobrança de fato está compatível com o que a atividade requer? Será que estou gastando tempo em demasia me atendo a detalhes?
Minha preocupação em realizar uma atividade ou trabalho perfeitos e atenção aos detalhes às vezes prejudica a própria realização da tarefa?
A minha autocobrança e a cobrança aos outros são excessivas?
Professores perfeccionistas consideram que para serem aceitos e reconhecidos pelas pessoas precisam fazer tudo extremamente correto e serem alvos de elogios constantes. Num extremo isso pode levar a pessoa à depressão, já que ela nunca consegue realizar algo até o fim, ou sentir-se satisfeita consigo mesma.
Como reverter essa situação?
Não coloque metas inatingíveis
Metas muito acima do possível apenas reforçam a ideia de que você não é capaz, já que não conseguirá realizá-las. Por isso, estabeleça prazos que possam ser cumpridos e, o mais importante: peça ajuda quando perceber que não conseguirá finalizar todas as tarefas a tempo.
Feito é melhor do que perfeito
Eu sempre levo essa frase comigo. Faça. Não é de “fazer de qualquer jeito” ou ainda “fazer por fazer”, mas é criar, realizar, vencer os medos e as barreiras da insegurança.
Procure ajuda, se necessário
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