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Depressão na docência: saiba como evitar

Foto do escritor: Carolina Garcia CardozoCarolina Garcia Cardozo

Atualizado: 13 de dez. de 2019

Sabemos que muito se espera de você, professor. São novas e não tão claramente definidas as exigências, pede-se que repensem o seu papel, cobra-se que eduquem para tempos que não se sabe ao certo dizer como são, que se preparem mesmo que não saibam ao certo para quem, em que e para que mundo.
















E em meio há tantas formações pedagógicas, estudos, fala-se sobre depressão na sua escola? E a depressão entre professores? Possivelmente não, mas deveria. Este tema que é quase um tabu, deveria ser tratado e dado a sua devida atenção. Não só falar da doença, mas formas de prevenir e evitá-la. E é bem possível que você conheça alguém próximo que esteja com depressão, conhece algum professor?


Estudos apontam que a doença que mais vai avassalar o mundo num futuro próximo não será uma doença do corpo, como câncer ou infarto, mas sim uma doença da mente: a depressão. A grande ocorrência, é certamente uma notícia preocupante.


Não é sinal de loucura ou de preguiça, a depressão altera a química cerebral. É caracterizada por uma tristeza profunda e sem fim, distúrbio de sono (insônia ou sonolência excessiva), fadiga ou perda de energia constante, dificuldade de concentração, perda ou aumento do apetite e do peso, ideias suicidas (pensamentos recorrentes de suicídio ou morte) e baixa autoestima.


Pode ser percebida através de uma série de sintomas como a alienação, desumanização, apatia, insônia, gastrite, alterações menstruais, alergias, cefaleia, palpitações, hipertensão arterial, uso abusivos de medicamentos e álcool.


Estes sintomas acabam por acarretar conflitos sociais e familiares e problemas de saúde, levando ao aumento de faltas no trabalho, o desinteresse e à intenção de abandonar a carreira de docência.


Os quadros variam de intensidade e duração e podem ser classificados em três diferentes graus: leves, moderados e graves. É um assunto sério e precisa de cuidados médicos e psicológicos.


A depressão em professores são desencadeadas por conflitos nas relações, longa e exaustiva jornada de trabalho, diversidade e complexidade das atividades, dificuldades inerentes às relações em sala de aula, desvalorização salarial, progressiva desqualificação e escasso reconhecimento social do trabalho de professor.


Antes da depressão ser verificada, é comum a presença de sofrimentos psíquicos e mal-estares, como insônia, fadiga, irritabilidade, esquecimento, dificuldade de concentração e queixas somáticas.


Está entre as doenças que mais afastam professores da sala de aula. A negação de suas emoções e sentimentos e a constante cobrança interna e externa, possibilita o surgimento da doença. Reforço, o quanto você tem se exigido e se cobrado? O quanto você tem se culpado pelo desenvolvimento e desempenho de seus alunos?


Provavelmente aqui posso falar com propriedade, senti no corpo e na mente os sintomas da depressão. Era como se nada mais tivesse sentido, como se tivesse perdido todas as cores da vida, e sobrara apenas o preto e o branco, vivia de uma maneira totalmente automática e descontente, perdi o interesse e a motivação para as tarefas que mais me alegrava e descontava todas as minhas frustrações na comida.


Aqui fica um sinal de alerta: observe-se, preste atenção nos seus pensamentos, no seu corpo, no seu dia a dia. Tenha um tempo para você, e sobre isso falaremos mais adiante.


Se você identificou sintomas da depressão, se já algum tempo está sofrendo e não entende o motivo, por favor procure a ajuda de um psiquiatra e de um psicólogo. Depressão tem tratamento e tem cura.

O fato é que possivelmente, você é muito bom em cuidar dos outros: alunos, familiares, e todos aqueles que te rodeiam. Mas cá entre nós, o quanto você tem se cuidado?


E é cuidando de si que você se torna melhor naquilo que ele é.

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