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A docência te adoeceu?

Foto do escritor: Carolina Garcia CardozoCarolina Garcia Cardozo

Professores são profissionais altamente vulneráveis à sindrome de Burnout. Os docentes que sucumbem ao esgotamento profissional são justamente os mais idealistas, motivados e comprometidos com os resultados de seu trabalho.


Estudos que investigam o desenvolvimento do burnout em professores apontam como principais detonadores da doença a sobrecarga de trabalho, os altos níveis de estresse decorrentes dos contatos interpessoais excessivamente conflituosos com alunos, pais e gestores, a falta de controle sobre os resultados do trabalho docente, a falta de autonomia, a falta de perspectivas de melhora e a desvalorização social.


Atualmente o ensino escolar brasileiro acontece dentro de um contexto de inversão tão profundo de valores, que o trabalho do bom professor é diariamente tolhido, muitas vezes impedido de ser realizado.


Hoje é muito comum que os professores serem pressionados por diretores e coordenadores a "dar nota" para alunos que não fizeram absolutamente nada para conseguir esse conceito. E muitas vezes, os alunos sabem que não serão responsabilizados por seus notas vermelhas, mas que o professor será.


Dedicação excessiva e condições de trabalho estressoras e frustrantes podem ser os principais estopin para o adoecimento por esgotamento profissional.


Pensamentos constantes como: "Meu Deus, essa aula não acaba nunca! Os alunos até que estão colaborando hoje, mas eu quero ir pra casa!", "Preciso anotar esse tempo que falta pra poder ir embora", são sinais do esgotamento profissional.


Além de sintomas como humor depressivo, angústia, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, pessimismo e baixa autoestima.


Dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, paplitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asmas, distúrbios gastrintestinais são manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome.


O tratamento da síndrome de burnout inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. Atividade física regular e exercícios de relaxamento também são altamente recomendados para ajudar a controlar os sintomas.


Não hesite em procurar ajuda profissional. A saúde mental é tão importante quanto a física.

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